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A água do mar e das piscinas ou o sol podem levar a lesões oculares nas crianças. Aqui ficam alguns conselhos para lidar com estes imprevistos.
São vários os riscos que existem no verão para os olhos das crianças. A luz solar, o cloro e a própria água do mar e a areia da praia podem provocar lesões oculares nos mais pequenos. Recomenda-se o máximo de prevenção, tornando-se indispensável saber o que fazer caso se revele algum episódio relacionado com estes casos.
Verão é sinónimo de praia e, consequentemente, de banhos e de mergulhos refrescantes. O problema é que, por vezes, a água salgada faz com que os olhos fiquem vermelhos, com ardor, infeções e ainda com a sensação de olho seco. Lavar os olhos com água doce quando se sai da água é o melhor que se pode fazer para reduzir estes sintomas. Não é, de todo, aconselhável esfregar-se os olhos! Pode igualmente usar-se um colírio lubrificante. Não obstante, tal deve ser feito de forma responsável. Se os sintomas desconfortáveis persistirem, o melhor é mesmo consultar um médico oftalmologista.
Os olhos vermelhos nos mais novos é também um sintoma comum quando estes estão nas piscinas. O facto de nadarem de olhos abertos é o grande responsável por esta situação. O contacto com o cloro revela-se problemático, podendo provocar alergia ocular, conjuntivite e não só. O ideal, para evitar esta situação, é que as crianças usem óculos de natação. Mais uma vez, o melhor que se deve fazer caso haja ardor ou algum desconforto é lavar os olhos com água doce.
Atenção à areia…
A areia da praia pode ser igualmente “perigosa” para a pequenada, podendo provocar lesões na superfície ocular. Se os pequenos grãos se alojarem no interior das pálpebras, sugere-se que se lave bem os olhos com soro fisiológico. Colocar uma compressa limpa e fresca sobre os olhos durante cinco minutos também é uma boa opção. Se a irritação ocular persistir, deve procurar-se um especialista da área.
… e aos brinquedos
As bisnagas de água são presença garantida em praias e piscinas neste período estival. Mas os jatos destes brinquedos podem ser, por vezes, demasiado fortes. Ao acertarem diretamente nos olhos das crianças é preciso estar atento às consequências. Pode ser necessário ir a um médico oftalmologista.
A melhor forma de evitar que as crianças contraiam qualquer tipo de doença ocular relacionada com a exposição aos raios UVA e UVB e luz azul nociva é através do uso de óculos de sol adequados. Estes impedem que as radiações ultravioletas possam levar ao aparecimento de catarata, pterígio, tumores palpebrais e oculares, queimadura da córnea e retina, entre outras.
Opte por lentes com proteção UV de 99-100%. Os bebés – mesmo com menos de um ano – podem usar óculos de sol, desde que sejam certificados. Naturalmente, e mesmo que as crianças tenham um bom par de óculos, o ideal é que não estejam expostas ao sol nas horas em que se regista mais calor.